segunda-feira, 30 de novembro de 2020

OS GRUPOS SOCIAIS

1. Os grupos sociais

Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.

Principais grupos sociais:

ü  Grupo familiar – família;

ü  Grupo vicinal – vizinhança;

ü  Grupo educativo – escola;

ü  Grupo religioso – igreja;

ü  Grupo de lazer – clube;

ü  Grupo profissional – empresa;

ü  Grupo político – Estado, partidos políticos;

 

Características de um grupo social:

ü  Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um indivíduo no grupo, coletivismo;

ü  Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;

ü  Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;

ü  Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;

ü  Objetivo comum – união do grupo para atingir os objetivos dos mesmos;

ü  Consciência grupal ou sentimento de “nós” – compartilham modos de agir, pensamentos, ideias etc. Ex: Nós ganhamos.

ü  Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.

 

Classificação dos grupos sociais:

ü  Grupos primários – predominam os contatos primários, mais pessoais, diretos, como a família, os vizinhos, etc.

ü  Grupos secundários – são mais complexos, como as igrejas e o estado, em que predominam os contatos secundários, neste caso, realizam-se de forma pessoal e direta – mas sem intimidade – ou de maneira indireta como cartas, telegramas, telefonemas etc.

ü  Grupos intermediários – são aqueles que se alternam e se complementam as duas formas de contatos sociais (primários e secundários). Ex: escola.

 

2. Outras formas de agrupamentos sociais

Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o público, e a massa.

Multidão: Ex: um grupo de pessoas observando um incêndio.

 

Características da multidão:

ü  FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.

ü  ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão.

ü  OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.

ü  INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.

ü  PROXIMIDADE FISICA: os componentes da multidão ficam e contato direto e temporário uns dos outros.

 

Publico: é um agrupamento de indivíduos que seguem os mesmos estímulos. Não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida através dos diversos meios de comunicação. Ex: indivíduos assistindo a um jogo – todos que estão juntos recebem o mesmo estímulo - e não se trata de uma multidão porque todos que estão juntos foram com o mesmo propósito – assistir ao jogo – diferente da multidão, já que a reunião é ocasional.

ü  Opinião pública: modo de pensar, agir, e sentir de um público.

ü  Massa: é formada por indivíduos que recebem opiniões formadas através dos meios de comunicação de massa.

ü  Diferença entre público e massa: Publico – recebe a opinião e pode opinar.
Massa – predomina a comunicação transmitida pelo os meios de massa.

 

3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais

Toda a sociedade tem uma serie de forças que mantém os grupos sociais. As principais são a liderança, as normas e sanções sociais, os valores sociais e os símbolos sociais.

Liderança: é a ação exercida por um líder, aquele que dirige o grupo. A dois tipos:

Liderança institucional - autoridade varia de acordo com a posição social ou do cargo que ocupa no grupo. Ex: gerente de uma fábrica, pai de família etc.

Liderança pessoal – autoridade varia das qualidades pessoais do líder (inteligência, poder de comunicação, atitudes). Ex: Getúlio Vargas, Adolf Hitler etc.

 

Normas e sanções sociais:

Normas sociais: regras de conduta de uma sociedade, que controlam e orientam o comportamento das pessoas. Indica o que é “permitido” e “proibido”.

Sanção social: é uma recompensa ou uma punição que o grupo determina para os indivíduos de acordo com o seu comportamento social. É aprovativa quando vem sob a forma de aceitação, aplausos, honras, promoções. É reprovativa quando vem sob a forma de punição imposta ao indivíduo que desobedece a alguma norma social. Ex: insulto, zombaria, prisão, pena de morte.

Valores sociais: variam no espaço e no tempo, em função de cada época, geração e cada sociedade. Ex: o que é bonito para os jovens nem sempre é aceito pelos mais velhos. As roupas, os cabelos, modo de dançar, as ideias, o comportamento, enfim, entram em choque com os valores sociais já estabelecidos e cultivados por seus pais, criando uma certa tensão entre jovens e adultos.

Símbolos: é algo cujo valor e significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Ex: a aliança que simboliza a união de casais.

A linguagem é um conjunto de símbolos. Podemos dizer que todo o comportamento humano é simbólico e todo o comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusiva do homem. Sem os símbolos não haveria cultura.

 

4. Sistema de status e papéis

A posição ocupada por um indivíduo no grupo social denomina-se status social.

Status social: implica direitos, deveres, prestígio, e até privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.

Dependendo de como o indivíduo obtém seu status pode ser classificado como:

Status atribuído: não é escolhido pelo indivíduo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.

Status adquirido: depende das qualidades pessoais do indivíduo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.

Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social. Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do indivíduo.

Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa. Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do indivíduo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.

 

5. Estrutura e organização social

Estrutura social: é a totalidade dos status existentes num determinado grupo social ou numa sociedade.

Organização social: é o conjunto de todas as ações que são realizadas quando os membros de um grupo desempenham seus papeis sociais.

Assim, enquanto a estrutura social dá a ideia de algo estático, que simplesmente existe, a organização social dá a ideia de uma coisa que acontece.

A estrutura social se refere a um grupo de partes – ex: reunião de indivíduos – enquanto a organização social se refere às relações que se estabelecem entre essas partes.

Quanto mais complexa a sociedade, mais complexa e maior será a sua estrutura e organização social.

Tanto a estrutura quanto a organização social não permanecem sempre iguais. Elas podem passar, e passam com frequência, por um processo de mudança social.

 

Publicado por: Gabriele Gonçalves


terça-feira, 3 de novembro de 2020

O MUNDO DO TRABALHO E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL

 Entenda o “mundo do trabalho” e suas exigências

No mundo do trabalho, os cenários se transformam rapidamente e é preciso estar muito atento para acompanhar as mudanças.

No mundo do trabalho, os cenários se transformam rapidamente. É preciso estar muito atento para acompanhar as mudanças. Em momento de transformação, o desafio de manter-se bem colocado no mercado de trabalho se torna mais complexo. Nessas horas, não adianta se afobar, mas também não é aconselhável se acomodar. Há dois caminhos que podemos trilhar: o do trabalho criativo e do trabalho acomodado.

Quem inventou o trabalho?

Todos os dias milhares de pessoas no mundo investem tempo e energia no trabalho. Todos os dias também, milhares de pessoas no mundo todo saem em busca de um novo trabalho, ou do primeiro emprego. Mas afinal, como surgiu o trabalho?

Foram os próprios seres humanos que inventaram o trabalho. Ele surgiu a partir do momento em que o homem estabeleceu relação com a natureza para obter recursos para sua sobrevivência. Essa relação se transforma e se reinventa ao longo do tempo histórico. Assim, a história do homem é também a do trabalho e, por isso, as ferramentas, as técnicas de trabalho com as quais lidamos ao longo dos tempos são parte integrante e inseparável dessa história. É dessa maneira que obtemos e criamos os recursos necessários para vivermos.

Trabalho: vem de onde e vai para onde?

A origem da palavra trabalho vem de “tripalium”, nome de um instrumento utilizado para torturar escravos na Roma Antiga. Apesar da analogia, o trabalho não é apenas sofrimento. O trabalho também pode ser prazeroso, principalmente quando cumpre uma função não só para você como para outras pessoas.

Quando isso acontece, o trabalho passa a ser uma benfeitoria para a sociedade. Assim, o trabalho não é tortura, ele pode ser uma coisa não só prazerosa como também criativa e importante para a evolução do mundo.

No mundo de hoje, os trabalhadores são muito mais qualificados que os do passado. Dessa forma, o mercado atual exige pessoas muito mais qualificadas também. Portanto, tanto para aqueles que estão em início de carreira quanto para os trabalhadores mais experientes a palavra de ordem é formação. Investir em cursos técnicos, de especialização, de línguas ou em qualquer outra ação que fomente o cultivo de saberes é sempre bem vindo.

MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES

 Profissionais de TI: quem são, onde vivem e o que fazem

Entenda porque os profissionais de TI dominam o mercado e facilitam a inserção de novas tecnologias em nossa rotina.

Pare por um instante e pense onde e como os profissionais de Tecnologia da Informação estão presentes em sua vida.

Os profissionais de TI estão em todos os lugares. Seja por meio de programas de computador, aplicativos de celular, sites ou até mesmo sistemas complexos, mas que tornam nossa rotina mais fácil.

Estudar para eles nunca é demais. Aliás, essa é uma das características fundamentais dos profissionais de TI. Eles estão constantemente se atualizando sobre as mudanças provocadas pela evolução das tecnologias.

A tecnologia da informação se divide em diferentes subáreas. Juntas, trazem soluções para atividades corriqueiras. Nesse sentido, praticamente todas as áreas são afetadas pelo desenvolvimento da tecnologia da informação.

O dia dos Profissionais de TI é celebrado em 19 de outubro.
A data surgiu para homenagear quem se dedica a estudar as tecnologias da informação.
Afinal, é graças a esses profissionais estamos cada vez mais conectados.

Profissionais de TI: Um leque de possibilidades

Como já mencionamos, a tecnologia da informação atua em praticamente todas as áreas. Mas para que isso aconteça, ela se divide em diferentes funções, profissões e habilidades.

A seguir, você vai conhecer algumas delas.

Analista de Redes

De forma geral, o analista de redes é responsável por projetar e manter uma rede de computadores em funcionamento.

Um profissional dessa área deve fazer curso técnico ou superior em Redes de Computadores, Ciência da Computação, Sistemas de Informação ou equivalente.

Além disso, a experiência e certificações no ramo serão fatores positivos na carreira de um administrador de redes. Inclusive, com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, esses fatores fazem toda a diferença.

Na DialHost, temos diversos analistas de redes. Eles são essenciais para manter a nossa estrutura de rede funcionando. Assim, eles trabalham tanto internamente quanto em nosso datacenter, onde ficam hospedados os sites e aplicações dos nossos clientes.

Administrador de Sistemas

O Administrador de Sistemas, também conhecido como SysAdmin, é o profissional responsável pela configuração e manutenção dos servidores de uma determinada rede.

Na prática, é ele quem planeja e se responsabiliza por manter redes e servidores em perfeito funcionamento. Nesse sentido, ele não poupa esforços para monitorar e executar ações para que os serviços nunca parem.

Se você tem um e-mail funcionando, uma rede operando bem ou um site sempre online, certamente é porque um SysAdmin dedicou horas de trabalho. Tudo para garantir que seus serviços não sejam interrompidos. Entretanto, caso aconteça, ele resolverá tudo o mais rápido possível.

Desenvolvedor ou Programador

Um programador, desenvolvedor, codificador ou engenheiro de softwares é o profissional que literalmente escreve, desenvolve e faz a manutenção em softwares, aplicações ou sites.

O trabalho deles está em quase tudo que utilizamos no dia-a-dia. Assim, aplicativos de banco, sites, e-mails e sistemas de pagamento são alguns exemplos relacionados a programação.

A profissão permite uma ampla área de atuação, podendo se subdividir em diversos segmentos, conforme listamos a seguir:

  • Web Programador: Faz sites e sistemas para a internet.
  • Desktop Programador: Desenvolve aplicações para serem utilizadas localmente nos computadores.
  • Mobile Programador: Desenvolve sistemas e aplicativos para serem rodados no celular.
  • Games Programador: Cria jogos para as mais diversas plataformas, seja online ou offline.

Analistas de Suportes

O analista de suportes cuida da manutenção de computadores, da estrutura de redes e de sistemas operacionais. O foco é o suporte, que pode ser interno ou externo à empresa, com auxílio a usuários ou clientes, tanto presencial quanto via telefone.

Técnico de Informática

Em geral, o técnico em informática é requisitado de forma constante. Isso porque é o profissional com habilidades técnicas especiais para fazer manutenções ou reparos em equipamentos de informática.

Uma área em constante evolução

Além dessas profissões que acabamos de citar, é importante lembrar que a tecnologia passa por mudanças o tempo todo. Isso quer dizer que, cada vez mais, profissões relacionadas a essa área vão surgindo.

Para ter uma ideia, basta pensar como a tecnologia operava há 10 anos atrás. Era tudo muito diferente, não é mesmo?

Conclusão

Vimos a diferença entre um Administrador de Sistemas e um Técnico de Informática, está sempre apto a configurar e restaurar sistemas, instalar equipamentos, resolver falhas, etc. Por conta disso, afirmamos que é ele quem possui conhecimento para encontrar soluções para o universo da tecnologia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Linguagem, Conhecimento e Pensamento

 

A linguagem

O homem é um ser que fala. A palavra se encontra no limiar do universo humano, pois caracteriza fundamentalmente o homem e o distingue do animal. Se criássemos juntos um bebê humano e um macaquinho, não veríamos muitas diferenças nas reações de cada um nos primeiros contatos com o mundo e as pessoas. O desenvolvimento da percepção, da apreensão dos objetos, do jogo com os adultos é feito de forma similar, até que em dado momento, por volta dos dezoito meses, o progresso do bebê humano torna impossível prosseguirmos na comparação com o macaco, devido à capacidade que o homem tem de ultrapassar os limites da vida animal ao entrar no mundo do símbolo.

Poderíamos dizer, porém, que os animais também têm linguagem. Mas a natureza dessa comunicação não se compara à revolução que a linguagem humana provoca na relação do homem com o mundo. É interessante o estudo da “linguagem” das abelhas, que dançando “comunicam” às outras onde acharam pólen. Ninguém pode negar que o cachorro expressa a emoção por sons que nos permitem identificar medo, dor, prazer. Quando abana o rabo ou rosna arreganhando os dentes, o cão nos diz coisas; e quando pronunciamos a expressão “Vamos passear”, ele nos aguarda alegremente junto à porta.

No exemplo das abelhas, estamos diante da linguagem programada biologicamente, idêntica na espécie. No segundo exemplo, o do cachorro, a manifestação não se separa da experiência vivida; ao contrário, se esgota nela mesma, e o animal não faz uso dos “gestos vocais” independentemente da situação na qual surgem. Quanto a entender o que o dono diz, isso se deve ao adestramento, e os resultados são sempre medíocres, porque mecânicos, rígidos, geralmente obtidos mediante aprendizagem por reflexo condicionado.

A diferença entre a linguagem humana e a do animal está no fato de que este não conhece o símbolo, mas somente o índice. O índice está relacionado de forma fixa e única com a coisa a que se refere. Por exemplo, as frases com que adestramos o cachorro devem ser sempre as mesmas, pois são índices, isto é, indicam alguma coisa muito específica.

Por outro lado, o símbolo é universal, convencional, versátil e flexível. Consideremos a palavra cruz. Além de ser uma convenção é “de certa forma arbitrária (é assim em português; o inglês diz cross, e o francês croix).

Mas a palavra cruz não tem um sentido unívoco, na medida em que faz lembrar um instrumento usado para executar os condenados à morte; pode representar o cristianismo; referir-se à morte (ver seção de necrologia dos jornais); se usada de cabeça para baixo, adquire outro significado para certos roqueiros; pod significar apenas uma encruzilhada de caminhos; ou um enfeite, e assim por diante, com múltiplas, infindáveis e inimagináveis significações.

Assim, a linguagem animal visa a adaptação à situação concreta, enquanto a linguagem humana intervém como uma forma abstrata que distancia o homem da experiência vivida, tornando-o capaz de reorganizá-la numa outra totalidade e lhe dar novo sentido.

É pela palavra que somos capazes de nos situar no tempo, lembrando o que ocorreu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento. Enquanto o animal vive sempre no presente, as dimensões humanas se ampliam para além de cada momento. É por isso que podemos dizer que, mesmo quando o animal consegue resolver problemas, sua inteligência é ainda concreta. Já o homem, pelo poder do símbolo, tem inteligência abstrata.

Se a linguagem, por meio da representação simbólica e abstrata, permite o distanciamento do homem em relação ao mundo, também é o que possibilitará seu retorno ao mundo para transformá-lo. Portanto, se não tem oportunidade de desenvolver e enriquecer a linguagem, o homem torna-se incapaz de compreender e agir sobre o mundo que o cerca.

Na literatura, é belo (e triste) o exemplo que Graciliano Ramos nos dá com Fabiano protagonista de Vidas secas. A pobreza de vocabulário da personagem prejudica a tomada de consciência da exploração a que é submetida, e a intuição que tem da situação não é suficiente para ajudá-la a reagir de outro modo.

Exemplo semelhante está no livro 1984, do inglês George Orwell, cuja história se passa num mundo do futuro dominado pelo poder totalitário, no qual uma das tentativas de esmagamento da oposição crítica consiste na simplificação do vocabulário realizada pel”novilíngua”. Toda gama de sinônimos é reduzida cada vez mais: pobreza no falar, pobreza no pensar, impotência no agir.

Se a palavra, que distingue o homem de todos os seres vivos, se encontra enfraquecida na possibilidade de expressão, é o próprio homem que se desumaniza.

Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos linguísticos. Uma das principais características da filosofia da linguagem é a maior diferença entre o ser humano e os outros seres que existem no mundo. Ela trata, de um ponto de vista filosófico, da natureza do significado linguístico, da referência, do uso da linguagem, do aprendizado da linguagem, da criatividade dos falantes, da compreensão da linguagem, da interpretação, da tradução, de aspectos linguísticos do pensamento e da experiência. Trata também do estudo da sintaxe, da semântica, da pragmática e da referência. As principais questões investigadas pela disciplina são:

·         Como as frases compõem um todo significativo? O que é o significado das "partes" (palavras) das frases?

·         Qual a natureza do significado? O que é o significado?

·         O que fazemos com a linguagem? Como a usamos socialmente? Qual sua finalidade?

·         Como a linguagem se relaciona com a mente do falante e do intérprete?

·         Como a linguagem se relaciona com o mundo?

·         Os filósofos da linguagem não se ocupam muito do que significam palavras ou frases individuais. Qualquer dicionário ou enciclopédia pode resolver o problema do significado das palavras quase sempre ou talvez. O mais interessante é o que significa para uma palavra ou frase significar alguma coisa. Por que as expressões têm os significados que têm? Como uma expressão pode ter o mesmo significado de outra? E, principalmente: qual o significado de "significado"?

·         A pergunta "qual o significado do 'significado'?" não tem uma resposta óbvia. A tradição empirista tratou o significado do "significado" como uma ideia provocada por um signo. Teorias da condição de verdade tratam os significados como condições sob as quais uma frase envolvendo uma expressão pode ser verdadeira ou falsa. Teorias do significado como uso entendem o significado como algo relacionado a atos de fala e frases particulares. Teorias pragmatistas tratam o significado como consequência. Teorias referenciais do significado tratam o significado como algo equivalente às coisas no mundo conectadas às palavras que as designam.

·         A filosofia da linguagem investiga a relação entre o significado e a verdade. Frases sem significado podem ser verdadeiras ou falsas? E as frases sobre coisas que não existem, como o Papai Noel (Pai Natal)? Quando dizemos que algo é verdade, o que é verdadeiro? A frase?

·         A questão do aprendizado da linguagem levanta algumas questões interessantes. É possível haver pensamento sem linguagem? O quanto a linguagem influencia o conhecimento do mundo. É possível raciocinar sem linguagem?

OS GRUPOS SOCIAIS

1. Os grupos sociais Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunt...